Observando

Data 04/02/2011 11:26:47 | Tópico: Poemas



Sou o espectro do obscuro
Que, pela fresta da porta, foi espionar
A amada do meu impuro
Jeito de amar.

És como rosa
És como universo
És a minha prosa
Em forma de verso.

Forma alva do mar
Deixe-me te acalentar
Saí do meu sepulcro de neve
E serei breve
Só quero te amar.

Sou o teu anjo sem asas
O pranto sem lágrimas
Sangrando palavras
Para a poesia da minha desgraça.

Cada olhar teu
É meu
Tua boca pura
É minha loucura
Teu corpo voluptuoso
É um pensamento malicioso
Cada movimento angelical
É mais do que especial.

E no vão da noite, assombrado
Pelas horas que passam depressa
O sol nasce do lado
E o espectro agora regressa.


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