
L’end
Data 05/02/2011 10:33:07 | Tópico: Poemas
| Então quem sabe Aquilo que penso quando não quero? Aquilo que tenho no coração posto? Todas as promessas que me têm feito. Quebram-nas, no meu imenso desgosto.
Promessas de amor, finais de ódio, Promessas de paz, finais de guerra Promessas de luz, finais de escuridão Lembro-me de todas elas, envolto em mágoa E sem nunca conhecer o perdão.
Nada me faz querer continuar Tudo parece inanimado Tento encontrar razões Sinto-me fraco, velho, estragado.
Promessas, anciãs inimigas A razão que me leva a subir Também me irá levar a descer Hipocrisia no leito da morte Bela maneira de morrer.
Deixo este mundo sem amizade ter conhecido, Deixo-o sem ter tido felicidade. Amordaçado pelas diversas mentiras, Vou ser liberto pela derradeira verdade.
Já lá em cima, tudo olhei. Nada, nada parecia mexer Mas sabendo já o que me esperava Fechei os olhos, Saltei.
Primeiro poema publicado.
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