REVOLTA

Data 05/02/2011 19:57:18 | Tópico: Poemas

Vou pôr fim às tuas garras da subjugação
Vou desmantelar a minha redoma de cristal
Acabar a farsa de pseudo-heroína da resignação
Que me deixa em sangue, mortificada e vegetal!

Quero abrir uma estrada para o infinito
E percorrer os cantos e recantos da vida
Levo a mala cheia de intenções urgentes
Vou de calçada em calçada, vou de partida!

Quero sentir os extremos: o frio e o calor
Comer o pó dos caminhos desconhecidos
Subir às serras, perder-me e encontrar-me
Levando apenas a bússola dos sentidos!

O meu objectivo é chegar ao esgotamento
Na erva fazer a minha cama de madrugada
Olhar perscrutando as nuvens no firmamento
E dizer: cheguei ao limite, não há mais nada!

05.02.2011



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=174118