Nos menos tu

Data 06/02/2011 11:45:46 | Tópico: Sonetos

Sem seu apego, jamais completo.
Um ser cinzento, inacabado,
Abstractamente concreto,
Concretamente condenado.

Eis tudo que me tornei!
Nada falta, pois nada sou,
Nada fui, e nada serei.
Nada, foi o que restou.

Cegueira. Destino transcendente.
Doença matreira, fase terminal,
Mediquem-me, estou dependente!

Seu aroma, seu suspiro... fenomenal.
Um ser unico, diferente,
E para sempre especial.

(Eis aquilo que sempre foste, atraente,
Do paraiso es portal)





Peço desculpa pela acentuaçao, este computador sofre de doença cronica.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=174206