CANTADA I e II (SÉRIE)

Data 09/02/2011 21:24:31 | Tópico: Poemas



CANTADA

Venho á tua porta gorjear feito passarinho
És aquela, dentre todas a mais bela,
A dama que encantará o meu ninho

Na alcova tantas flores amarelas...
Peço que ouças este poeta delirante
Que a espia todo dia debruçada na janela

Fada azulada, nada igual não se viu antes
Inspiração deste homem apaixonado
Cativo estou de teus olhos cativantes

Peço-te, vem viver ao meu lado
Seja minha amante, minha amada
Não vês que de amor estou contaminado?

Em teu rosto vejo a expressão desejada
Teu sorriso é o sinal, a afirmação
Por mim também estás interessada

Da dúvida se fez a consumação
E os leitores me perdoem
Mas os detalhes eu não conto não!
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CANTADA II

Tu és tão divina senhorita
Vives tão nobremente vestida
Tens nos cabelos laços de fitas
Mas preferia vê-la despida

Sabes ruborizada ficas mais bela
Tua timidez causa-me delírios
Ouço sinos e não há capela
Vês meu corpo frio, tantos arrepios?

Não fujas, aperta-me forte agora
Estou enfermo amor, vais embora?
Tenho tanta febre posso até padecer

Fica comigo, estou flagelado
(conversa de poeta) estou gelado
Entrega-te assim vou sobreviver!


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