
Correspondência
Data 13/09/2007 13:58:01 | Tópico: Poemas -> Amor
| De batidas aceleradas, De contos de fadas, A cabeça desprende-se do tronco, E cresce o amor tonto De criança,
Não te admires pois, que depois Escrevas tantos poemas ao acaso, O amor desmedido e infantil, Vai ao sabor do vento soprado,
O mesmo que leva o coração quebrado Procurando remendos nos olhares, Que se trocam nas ruas desertas De emoções repartidas, e de alertas,
Mas de batidas aceleradas, E de formigueiro na barriga, Cresce o amor verdadeiro, Levado pelo carteiro, Numa carta de tinta ainda quente,
Não te admires pois, que depois, Tenhas asas quebradas,
Por não terem respondido Ao teu pedido, E chorares cartas rasgadas.
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