sem mais que fazer
Data 14/02/2011 02:00:36 | Tópico: Poemas
| sempre escrevi sem saber rimar a dor com o pensamento escrever o afecto num simples gesto na indecisão de escolher entre o mel , sal e o agridoce homem, mulher ou travesti.
um poeta assina assim O que diz e o que não entende é a profundidade que pretende coisa leve em tom maior dirão, por baixo que é o céu ao cimo quadrícula gasta às cegas.
que na verdade vos digo pela primeira vez sempre tive as mãos vazias e o escrever é um talvez uma vez que sempre soube sem saber trazer a poesia num corpo manuscrito regulamentos sem limites de quem escreve como quem escreve coisas de loucura e vapores d ´ álcool a destilar.
escrevo já o disse como quem escreve planando gestos e rostos e nomes que nunca esqueço mais próximos do improvável colecciono sangues idade no pão matinal onde o mofo o tempo deu…
…Arre que estou farta de não haver nada aqui!
resta.me os desodorizantes …e continuar a sorrir.
escrevo porque escrevo
…escrevo
Sem mais que fazer.
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