Folha seca

Data 15/02/2011 13:51:53 | Tópico: Poemas

Folhas secas - Lizaldo Vieira

Não só de folha murcha
Seca
Variedade de pigmentação
É feita uma primavera
É preciso
O canto rouco
Na estrada
No ´chão da mata
A chuvinha escasseando
Caindo no telhado
A bicharada animada em arribada
Na linha do equador
A mata Borbotando em flores
Natureza só festa
No rio só chuá
Na mata
Na praça
Em algazarra campeando
Emfim
Anima o namora da bicharada
Esquentq o balé das folhas
Pra lá e pra cá
É primavera
Das tantas folhas
Dos tantos odores
Doa tontos amores
Parece um tempo desatento
Rilex
No cio
Rebentos e mais rebentos
Bichos soltos
Abelhas de flores
Pássaros nos ninhos
Manhas ensolaradas
Noites compridas
Enluaradas
Enamoradas
Perfumadas
Sons
Sabores
E cores
Renovando as manhãs de setembro
Tao liricas
Tão bonitas
Opulentas
Orgulhosas
Renovada nas vestes
Com traje a rigor
Perfume do ano
Orquestra e sinfonias
com novas partituras
Ignora o velo som da mata
É a mãa natureza eivada de capraichos
Vaidosa
Mandando ver com a velha estação
Cheia de vontades
Metida a desenhista das belas artes
No fundo
No fundo
De tão vaidosa
Realmente se acha..
Que seja assim
Que dure uma eternidade

Folhas secas - Lizaldo Vieira

Não só de folha murcha
Seca
Variedade de pigmentação
É feita uma primavera
É preciso
O canto rouco
Na estrada
No ´chão da mata
A chuvinha escasseando
Caindo no telhado
A bicharada animada em arribada
Na linha do equador
A mata Borbotando em flores
Natureza só festa
No rio só chuá
Na mata
Na praça
Em algazarra campeando
Emfim
Anima o namora da bicharada
Esquentq o balé das folhas
Pra lá e pra cá
É primavera
Das tantas folhas
Dos tantos odores
Doa tontos amores
Parece um tempo desatento
Rilex
No cio
Rebentos e mais rebentos
Bichos soltos
Abelhas de flores
Pássaros nos ninhos
Manhas ensolaradas
Noites compridas
Enluaradas
Enamoradas
Perfumadas
Sons
Sabores
E cores
Renovando as manhãs de setembro
Tao liricas
Tão bonitas
Opulentas
Orgulhosas
Renovada nas vestes
Com traje a rigor
Perfume do ano
Orquestra e sinfonias
com novas partituras
Ignora o velo som da mata
É a mãa natureza eivada de capraichos
Vaidosa
Mandando ver com a velha estação
Cheia de vontades
Metida a desenhista das belas artes
No fundo
No fundo
De tão vaidosa
Realmente se acha..
Que seja assim
Que dure uma eternidade




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