Meus sonhos são despertos olhos bem abertos para imaginar as coisas como elas deveriam ser não como elas são, no entender do poeta.
Sonho que vejo pessoas felizes do céu as matizes de crê-las assim por uma vontade mais do que sonhada em verdade e em ganas tornada, para o poeta.
Não sonho senão o que é possível e exequível e pode ser realizado em mãos de uma genuína criança que sendo menina no ar usa trança e a mostra ao poeta.
No jardim as flores nunca fenecem e de mil cores tecem alegrias e dores que elas suportam como se a chuva e o sol fossem uma música em bemol, sonhada pelo poeta.
No sonho acordado poria do avesso todo o começo de alguma coisa que ainda não foi e com o tacto ajeitaria primeiro a noite depois o dia, assim diz o poeta.
E mais diz o poeta sonhando: a guerra mutila a Terra e é filha do despotismo e do olvido pois o Homem é nocivo deixa passar todo o mal pelo crivo, grita o poeta.
Pois o Homem vê com olhos de ver não quer nem saber com o que se depara à sua frente é funesto e perigoso e nunca será um pai extremoso, oiçam o poeta.
Jorge Humberto 26/02/11
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