O mundo, como o conhecemos, se é que nele ainda nos reconhecemos, está totalmente às avessas, com cenas controversas, politicamente desastrosas e humanamente totalmente ruinosas.
É um mundo onde já ninguém pensa com zelo, é religioso ou será de alguém, que criminosamente o comanda, e para guerras e pelejas o manda, buscando o prazer, nem que genocídio tenha de cometer.
Este mundo, insisto, é um disfarce, ninguém se expõe, e o seu maioritário desenlace é o terrorismo fundamentalista, que pelo pavor usufrui conquista, á custa do Herdeiro, que fatalmente só pensa em dinheiro.
Mas este também é um mundo de destruição maciça, um mundo impuro e imundo, que destrói a Natureza tão rara (julgais que um dia o Homem pára, que vem de lá a Criança pura, trazendo a todos nós a esperada cura)?.
Ah, e não tem nada a ver, a pedofilia? Como não tem? Se este poema é o mundo, noite e dia. E a conversa salta, assim diz o verso, que somos todos feitos do inverso, que nos conduz – ao bem ou ao mal, assim tenhamos o bom instinto do animal.
O mundo, como o conhecíamos, já não existe, nele – lembro – nós sorriamos, dávamos o «bom dia», dávamos a «mão», e entregávamos o coração, sem medo e de tranquila consciência, pois tudo era feito, sem mais, com pura decência.
Jorge Humberto 28/02/11
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