SEM TEU AMOR

Data 17/09/2007 16:24:21 | Tópico: Sonetos






Quando não estás fica em mim tal solidão,
Que não tem nome que se lhe diga,
É como uma chaga aberta no meu coração,
Ou como a vertigem dolente de uma f´rida.

Tento colmatar tua ausência com a poesia,
Mas as palavras tornam-se incoerentes,
E eu anseio de coração que venha o dia,
Para juntos vivermos os nossos repentes,

Entregues à paixão dúctil e desenfreada,
Que só dois corações apaixonados
Podem vivenciar, na noite mais calada.

Onde estás tu, meu amor, que não te vejo?
Porque ruas e ruelas nos desencontramos,
Que, pensar em ti, é tudo o que prevejo?

Jorge Humberto
16/09/07








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