Eu escrava súdita Da opressão sutil Tendo cúmplice Meus pensamentos Delimitados por minha fraca E vã existência Ligada a fortes elos inúteis...
Limites impostos, Aceita depreciação. Eu corresponsável De minha dominação Marionete do jogo da vida Que oprime...
No resguardo alicerçado Pela pseudosensatez Valores e conceitos criados Por pensamentos de “índole” O machucar da navalha afiada Que magoa, corta e fere...
Desejos contidos, Vontades represadas, Alma ferida e acorrentada. Até que o elo se arrebenta, Numa explosão silenciosa, incontida...
A angustia, a inquietação E a insatisfação oxidam, Corroem a essência E dorida_mente rompem-se Os grilhões, por querer Ou por osmose.
Em estado de força maior Que a do tempo... Que se prendeu que se perdeu A gaivota interior liberta-se Em suave voo para a sonhada Liberdade!
Porque a felicidade Não é estado De encarceramento!
Lufague.
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