GRILHÕES QUEBRADOS!

Data 04/03/2011 04:31:58 | Tópico: Textos -> Esperança


Eu escrava súdita
Da opressão sutil
Tendo cúmplice
Meus pensamentos
Delimitados por minha fraca
E vã existência
Ligada a fortes elos inúteis...

Limites impostos,
Aceita depreciação.
Eu corresponsável
De minha dominação
Marionete do jogo da vida
Que oprime...

No resguardo alicerçado
Pela pseudosensatez
Valores e conceitos criados
Por pensamentos de “índole”
O machucar da navalha afiada
Que magoa, corta e fere...

Desejos contidos,
Vontades represadas,
Alma ferida e acorrentada.
Até que o elo se arrebenta,
Numa explosão silenciosa, incontida...

A angustia, a inquietação
E a insatisfação oxidam,
Corroem a essência
E dorida_mente rompem-se
Os grilhões, por querer
Ou por osmose.

Em estado de força maior
Que a do tempo...
Que se prendeu que se perdeu
A gaivota interior liberta-se
Em suave voo para a sonhada
Liberdade!

Porque a felicidade
Não é estado
De encarceramento!

Lufague.




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