Se te penas, de má Sorte, sente-te vivo – sê sempre de ti para contigo, e vê como nasce o aporte, substância do sol, teu amigo.
Se a vil influência persiste, sai à rua – findo o dia ou nasça a lua, sê como tudo o que insiste, quando a alma não vai nua.
Guarda com os olhos o céu, olhar bem vincado – e traça um rosto traçado, parecido co o dela e com o teu, a momentos por ti gizado.
Um pensamento positivo, renega o mal – és muito mais substancial, e possuis um real dispositivo, que diferencia o bem do mal.
Agora, que te achas, em Sorte, vai nos porquês – procura em tudo, os seu «quês», e que ao teu redor tudo importe, bem assim como tudo o que vês.
Estás prontíssimo a caminhar, por ruas e cidades – medo não tens das fatalidades, nem de hirto ser o teu andar, achaste as tuas dualidades.
Jorge Humberto 04/03/11
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