Eu, Tu e ele. Nós os egos.

Data 07/03/2011 16:55:07 | Tópico: Poemas

Sinto falta de uma companhia,
Sinto Falta de um ombro amigo.
Não e mentira o que eu dizia,
Ama-te bastante primeiro,
E depois partilha comigo.
Será que me amavas se fosse pedreiro?
Ás vezes penso que fugiste,
Nao pelo que fiz, mas pelo que sou.
Desde aí uma porta se fechou,
Desde aí tudo o vento levou.
Sem ti nada é igual,
Sem ti tudo escurece,
É claro bastante natural,
Que tudo nao brilha mas sim escurece.
É assim que pensas?
Entao ouve com atençao,
Já pensas-te em todas as conversas,
E esclareceste cada Sermao?
Seria ela para ti bom coraçao?
Eras simplesmente um cao,
Tudo o que dizias davam em nao,
Tudo o que fazias era em vao,
Tudo o que recebias nao era confusao,
Simplesmente era tudo ilusao.
Nao! Chega! Tu nao es parvalhao,
Segue o teu caminho pelo nevao,
Apenas pega na minha mao,
Esquece o ultimo verao,
Nao faças da vida um refrao,
Cura e dá a esse coraçao,
Um novo e brilhante Dragao.
Sim, eu sei que errei,
Sei que agi e nao pensei.
Tudo fiz e nao me curei,
Sempre sorri e nunca a deixei,
Sempre me desprezei.
Agora sim, melhor representarei,
Pois antes nunca amei,
Este ser que agora iluminei.
Agora sei o que farei,
Obrigado, finalmente acordei,
Sem ti nao conceguirei,
Viver o que viverei,
Ser o que serei.
Espera! Tu és aquele, eu sei,
Nao sei como duvidei,
Sozinho nunca me encontrei,
Pois sim, eu sou tu
E tu es eu e eu sou como tu.
Somos todos Um.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=178434