RAMIFICAÇÕES DE UM PLAGIADOR

Data 18/09/2007 16:48:38 | Tópico: Sonetos






Quem se serve de trabalho alheio,
Não colhe fruto algum; ser banal,
Que se aproveita do sinuoso meio,
Fazendo-se valer de todo o mal.

Roubando dos outros toda a mestria,
Em ladrão se torna e à sua conduta;
Sem repararem, contudo, que havia,
Dos outros, uma fácil permuta.

Assim libertos de todo o mal, copiam,
Sem pudor algum, o que é dos outros;
Com sua arrogância letras espargiam.

Mas o que eles não sabem, a ninguém
Falta; nem a humildade nem doutros
A ciência; presente exclusivo de alguém.

Jorge Humberto
17/09/07



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