
Políquiros
Data 10/03/2011 15:24:15 | Tópico: Poemas
| O poeta sabe coisas...
-ah, se sabe!
e sabe mais por não sabê-las medidas ou extensas...
Onde está realmente a poesia do mundo,
os que amam, sabem:
ela está principalmente em não saber exata ou pontuadamente qualquer coisa...
talvez...
as coisas, que nos saibam?...
(de tanto amor que deste, agora te quero retribuir)
Me deixa, me deixa entrar...
Por favor é só isto pouco que peço:
me deixe sempre entrar em ti
me deixe sempre ser o sopro musical
o baque sonoro sensato do acento metálico
o encontro do ponto na síncope do compasso...
me deixa entrar sempre por todos os lados
por todos os centros todos os núcleos e quimeras imaginárias...
(de tanto que deste, agora te quero retribuir)
A urgência grita berros de amor afoitos
-um sentimento que não se podia esconder, o medo de que a grande árvore caíra!
Ai, este meu sorriso torto este nó cego no âmago -
O Sonho evanesceu...
mas a mãe guiou através da perdição,
A Árvore realmente tombou, mas ouça bem filho meu:
se eu tivesse força para tanto eu te deixaria aos teus próprios desígnios,
mas não... te imploro:
traz-me de volta! salva-me, suplico-lhe!
Sonha outra vez!
O Sonho morreu...
mas outro ainda vive secreto!
Sonha outra vez!
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