Já nada é o que foi outrora, esquecemos gestos, gentilezas de uns para com os outros: e a tarde demora.
Já não há estrelas no céu, quando a noite vem devagar, trazendo a lua e os casais, sussurrando loucas paixões.
Já não há respeito pelos mais velhos, jogados a um canto, pela demência pura, voraz e despreocupada, dos filhos.
As crianças são deixadas ao acaso, da sua loucura macia, enfrentando fanfarrões e seringas infectadas de vícios.
O futuro entristece-se com o presente, que é quase nada, folha de papel rasgada, em tratados de paz e equidade.
Proliferam as guerras pelo ouro e pelo poder, explodem bombas em mãos inocentes, escorre o sangue pla soberania.
Já a Natureza fenece às mãos do Homem, ganancioso, que descura a nossa querida Mãe, sem que perca o sono.
Já os iletrados são atenção, que devemos levar em conta, abrindo mais e melhores escolas, no gosto plo ensino.
O que custa um gesto de boa vontade, quando esta é feita em prol dos outros? Já nada é nem presente ou fim.
Jorge Humberto 12/03/11
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