Estendo-te as minhas palavras nestas suaves notas

Data 13/03/2011 16:39:22 | Tópico: Poemas





Meu amor, hoje acordei feliz, vou vestir-me de branca e orvalhada rosa,
para te escrever esta mais terna, suave, sentida e reverenciada balada
que é um botão a desabrochar nesta alvorada sem ser poesia nem prosa
apenas quero dizer-te, que por ti me sinto querida cuidada e mui amada.

Enquanto te escrevo exalas o meu aquecido néctar que do amor é perfume
Do meu branco-coração se liberta e expande nesta doçura-suavidade
vai fluindo derramando e perfumando docemente sem lamento ou queixume
para te cantar meu amor, este meu-nosso amor que do espírito é verdadeiro.

Estendo-te as minhas palavras nestas suaves notas que melodia a ecoar são.
Como um tapete de sonhos alinhados com Deus, entrego-te este coração-jardim
nesta suavidade dos meus sentidos com que te vou despetalando o meu coração,
qual pétalas a esvoaçarem neste fruto-amor-sublime que brota de ti e de mim.

Caminhamos lado a lado, umas vezes sorrimos outras nos prostramos e choramos
e nesta partilha vamos construindo os nossos alicerces nesta vida que é a história
com que construímos as nossas memórias,sofremos, cambaleamos mas sonhamos
Sempre acreditamos nas promessas, no milagre da cura que nos trarão a vitória.

Dos milagres, por nós acolhidos, reverenciados, vividos, testemunhados e partilhados
neste mistério desta vida, escancarada e apresentada como testemunho ao mundo
são momentos aflitivos, em que cremos porque por Deus somos abençoados.
É nesta plena confiança que do espírito Santo jorra, e no coração cai bem fundo.

Abrigamos a fé que vai rompendo, anulando o veredicto da ciência dia após dia.
É nesta confiança, firmeza e convicção, de sabermos que não estamos sós
ela vai crescendo e desabrochando como uma flor-da-alegria vestida de sabedoria
que na esperança confiante, busca incessantemente o néctar desta oração-voz.

E é nesta resistência que se inflama de alento e do fôlego vem a perseverança
que se enche de vigor para beber a dois esta seiva-fogo que derrama do Espírito
que nos conforta nos inebria e nos vai perfumando esta tão doce esperança,
que se instala nesta comunhão, com pranto, mas sem a morte como veredicto.

Os anos ensinaram-nos apenas a esperar no Senhor, porque só nEle confiamos.
Cuidamos-nos, com fé rigor e disciplina vencemos os obstáculos com fé e garra.
Por vezes estamos felizes ou desanimados, faz parte da vida, mas juntos entoamos
cânticos de louvor, ao Criador porque é a Ele apenas que a nossa alma se agarra.

Obrigado meu amado Pai!


Alice Barros





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