Pedem que eu morra então Em vão, No chão, Jazido sem ninguém
E por mim suplicam Replicam Evitam Que eu morra já
Bato as asas e caio sem me deter Viver em compasso, a morte me chama E morro com exaustão Ingratidão que ama o meu ser!
Pára! Volta para mim Enfim Teu fim Será por mim feito
E morres já E que ele vá Para cá Eu poder já ser teu
E voo e voo até à exaustão Ingratidão Que o meu ser tem ao coração
Loucura ambígua Crua e que cai enfim Desce, é o fim! Vêm até mim Cai e cai E ele já vai E eu perco-me no meu ser Sem nada poder fazer Caio e vejo-me morrer Com todos a ver e a ver Morro e morro outra vez... (De vez, de vez)
E dou por mim no meu lago Onde me todos esperam! Bato as asas e se desfaz A paz Em mim, em todo o meu ser
Bato as asas então Até... Bate então o coração Então Sou um cisne negro