QUANDO… PERDIDO EM MIM

Data 19/09/2007 16:05:03 | Tópico: Sonetos





Meu ser, destituído de alforria,
Encontra, na natureza, encanto
Tal que, mistura, noite com dia,
E sorriso, com lástima e pranto.

Perceber porque sou eu assim,
Vá-se lá saber, se me conheço,
Desconheço-me no fim,
E nem a mim próprio pertenço.

Ébrios caminhos dissolventes,
Taquicardias e outros espasmos,
Amálgamas de cousas incoerentes.

E eu sigo, sem estrada que levar…
Raros e imprevisíveis são os rasgos,
Que, por si só, fazem-me amar.

Jorge Humberto
18/09/07










Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=17977