Aqui diante da penumbra da noite Contemplando o brilho do luar Recordo que à tempo não sentia A alegria das estrelas admirar.
Percebo quem fui e quem me tornei Vou resgatando sentidos perdidos E vem surgindo nas emoções... Lembranças de quem tanto amei.
Sentimentos e desejos reprimidos Que lembro e me fazem chorar Mergulhada na dor da realidade Nada resta alem de me machucar.
Questiono-me por quê? Por que roubaram minha alegria, Aonde errei? Se somente amei?
Expresso o que a alma grita O que a consciência reconhece Em poucas palavras escritas Muitas dores aparecem.
Na infinda madrugada Tantos sonhos de amor em vão Alma triste ferida e magoada, E as últimas lágrimas de decepção.
Antonio Marcos Eu precisava tanto...
|