Vanitas vanitatum, et omnia vanitas (vaidade das vaidades, tudo vaidade)

Data 20/09/2007 18:36:32 | Tópico: Poemas

Escrevo a vida,
por mais que ela me condene.
Uso palavras gastas, calcinadas, bem sei!
com chicotadas estranhas de apego,
mas há que cair no caos emergente,
já que o amor não sei escrever
e, a vida é bem diferente.

Queimo os céus com uma verdade nova
nesta vida emudecida, que sabe-se traduzida
num vazio manancial.

Caio nesse vazio veloz da escrita
e, subo entre vocábulos e linhas que escolho.
Nas suas chaves de nomes desvelados, que por acaso
serão azougues de vaidade ou realidade?


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