Que se desprendem da lua do teu olhar, que ternura cintilante a derramar de tão brilhante, que mar de amor é este a sepultar todos os meus sorrisos no teu olhar.
Que razão teria meu amor, se não fossem as tuas mãos a minha guarida e o teu cuidar o meu terno e doce despertar.
Que seria meu amor das manhãs em que me ergo ancorada, nesse teu cuidado, liberta da impotência com que me reverencias a vida.
Ah meu amor!
Esses teus olhos lunares que se vestem de céu para me abraçar e me saciam os dias nesta tão singela e doce forma de me amares, que não vacila, me entorpece e me inebria para me dar fôlego e vida a cada respirar teu, move-se o meu coração e balança nesta brisa que é o teu amor que me acaricia, noite e dia.