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 LegitimidadesData 31/03/2011 20:25:45 | Tópico: Poemas -> Esperança
 
 |  | Doidos são os ventos que me arrasam a alma Devastam o que resta da minha lucidez
 Insana a voz que se arrepende de nascer
 Por entre o furacão das vidas sem sentido
 
 Fui debutante em máscara sem rosto
 Esvoaçei numa dança ainda que sem par
 Meus medos foram minha única companhia
 Desci a um inferno desprovido de luar
 
 Há no vácuo um limbo onde afogo as emoções
 Lembranças de um espectro fluído de um nada
 Na lacuna onde submergem débeis corações
 Esquecidos de saudades, alegrias e ideais
 
 Que...surja invicta a matriz da esperança!
 Que...se alinhem todos os astros a contento!
 Que...sopre doce a brisa da bonança!
 Que...a poesia seja auspício da verdade!
 Que...seja sempre livre o pensamento!
 
 
 Maria Fernanda Reis Esteves
 51 anos
 natural: Setúbal
 
 
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