Alguém como tu, alguém que diga amor e o traga para meus versos, que em silentes gestos os preserve, na lembrança do poeta.
Só pode ser alguém como tu, alguém que do poeta colha a paixão e a honra de ser a sua distinta musa, que faça com que os poemas perdurem
no imaginário dos leitores, apaixonados por esta crónica, de dois amantes, que se imiscuem na vida das pessoas, com todo o respeito e perseverança,
levando o amor aos balaústres riquíssimos das estrofes, rimadas ou não, e que pela poesia se deixam conduzir, até ao mais íntimo de seu ser enamorado.
Vem amor, é de alguém como tu que eu preciso, para que meus versos fluam, qual nas águas fossem de um rio, e assim chegue aos meus dilectos leitores,
como um bálsamo para as suas noites de solidão e de tristeza. Só alguém como tu, mi musa, me trarás a sabedoria e o amor, na medida certa, para quem nos lê.
Jorge Humberto 01/04/11
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