AMNESIA MOMENTÂNEA

Data 22/09/2007 14:42:15 | Tópico: Poemas -> Reflexão

O poeta sem insuflação divina, insiste!
Suas lágrimas se dispersam pela face...
A natureza extática a tudo assiste,
Sem interferir no pretenso desenlace!

E o poeta olha para o céu embevecido,
Ante as múltiplas estrelas refulgentes...
E quer poetizar a visão com versos rijos,
Que mostre a realidade mais crescente!

Mas foge a inspiração mais uma vez!
E conformado apenas diz: Não é desta vez,
E fita a multiplicidade da beleza à sua frente!

E em casa, sem saber, conduzira pela retina,
Todo esplendor emanado lá de cima,
Tornando-se depositário fiel emergente!




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