Caminhei imensuráveis passos ao teu lado num rio que fluía brisas ventos e mares..
Descansei os teus braços nos meus ombros moldei com o olhar as esquinas soltas das tuas palavras…
No regaço embalei todas as nossas práticas envolvi em mim o teu sentir mas sem nunca deixar o meu cogitar
…compreendi …aceitei não duvidei!
As pedras que em analogia removemos dos trilhos soltei-as… Acreditei com fé de inteireza…
As folhas lisas de um isento são o testemunho desse levitar ameno, entreguei o meu eu sem subterfúgios sem armadilhas…
Erguei em mim um altar só para ti um lugar sagrado no supremo sentir das emoções…
Mas por fim tudo foi uma ilusão um espelho onde me via movia e cria no crer em que é o único em que sei viver…
As pedras desse lado foram o muro que ergues-te e nele agora encontro a exactidão a sombra que me falhava por no meu olhar vestir a luz e a luz não facultar a ostentação da inverdade com que os teus passos nunca se entregaram…
Talvez me perguntem se me arrependi, não em nada se pode arrepender a verdade de uma entrega de mãos sem nada apenas com humildade!
Aquilo que agora me faz sorrir é tudo o que aprendi sem que me tenhas ensinado…
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