Quando tu fores
Data 14/04/2011 15:29:42 | Tópico: Sonetos
| Eu penso a dor que há de ser quanto tu fores Quando o momento de partir crescer em mim E o beijo que nunca foi dado rir-se do seu fim Enquanto a voz grave do adeus cala as flores As noites hão de ser constantes madrugadas Caminhantes notívagas num céu adormecido Por onde anda o vento frio, triste e esquecido Murmurando passos quiméricos nas estradas Ah! Quando em teus olhos a cor do céu fugir Quando o mar em densas brumas me encobrir E o meu olhar imerso em dor não mais te ver Que o vento arraste as cinzas nuas da saudade Para que o meu coração esqueça de te esquecer E para que este amor faça-se em mim eternidade
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