Quando te vi não contive minha candura nem receei entregar-te a minha ternura, porque teu ser era de uma tal bondade, que eu me vi a mim em total simplicidade.
Dei-te o meu coração por ti já suspirando, aceitaste-o e o teu a mim foi entregando, toda a sua humildade, que não cabe aqui, e sorrindo, sorriste, olhando só para mim.
Fizemos juras de amor e de eterna amizade, passeamos juntos, mão na mão, co vontade de nos conhecermos melhor, enaltecendo um ao outro, suas qualidades reconhecendo.
Era como se já nos tivéssemos visto outrora, e sem grandes esforços nem grande demora, ficamos um no outro, para todo o sempre, e foi então, amigos, que dissemos presente.
Jorge Humberto 14/04/11
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