Nascidos para amar nos outros, o que em nós amamos, assim são os seres humanos na sua essência primeira, agora mui aquém, por rivalidades e incontidos desmandos.
O dinheiro e o poder transformou pessoas, perfeitos fantoches nas mãos dos tiranos, e se falas o que pensas e deles destoas, atrocidades se te acometem durante anos.
Somos farsas de outros, e já não reinamos, não temos mais capacidade de julgamento, e o que em nós somos dos demais tiramos, imperfeitos nos achamos em isolamento.
Acabaram-se as convicções e a filantropia, fazemos tudo por favores ensimesmados, qual Narciso, que ao espelho, a si se via, e nos encontramos sem nos dar por achados.
Jorge Humberto 17/04/11
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