QUANDO MORRO DE SAUDADES...

Data 17/04/2011 15:22:43 | Tópico: Poemas -> Saudade

Retorço-me em convulsões extasiantes...
Não quero morrer... Não me deixe amornar...
Fagulhas de sentimentos desperdiçados
Não existe vida após o amanhecer
Sem o Sol que demora a nascer...
Sem meu Sol- roubou-o...
Tatuou-me nas costas...
Perdeu a força gravitacional... Queimou-me... Ardendo estou...
Se não vir, dou o meu peito
Ao excêntrico maníaco com a adaga na mão;
Que ele corte-me em pedaços amiúde...
Nenhuma célula regeneradora... Restará...
Nego-me ao pão de cada dia...
Ouço algo: o silêncio.
...Morri...
...De saudades...






Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=183389