
BANHANDO-SE NO RIO
Data 17/04/2011 15:55:13 | Tópico: Poemas -> Alegria
| Da janela de meu quarto vislumbro o rio lá mais em baixo; as ondas diminutas vêm morrer junto à orla do Tejo, que está ressequida pelo calor, onde tudo fenece. As aves buscam uma sombra, para beber da água fresquinha, e, seguidamente, sobem nos caniçais para se refrescarem, junto às margens do rio, refulgindo o sol.
Crianças alheias ao calor do momento, fazem brincadeiras na areia, onde a lama é mais permeável, e depois de sujas mergulham nas águas ávidas de corpos.
Apesar de lamacento o rio é convidativo, e as crianças chamam os adultos, para virem jogar seus jogos, nas refrescantes águas, no amenizar das ondas, que mortiças se mostram.
É motivo de rejubilo e alegria estas águas, e não raro se vêem peixes, saltando borda fora, confiantes pelo cardume e pelo serenar do rio, que a tudo e a todos convida.
Com a tarde, chega a hora de regresso a casa, e todos estão extenuados, por mais um dia calorento, onde as crianças tiraram bom proveito, seguidas dos adultos, revigorados pelas águas.
Jorge Humberto 17/04/11
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