Quanta saudade dos meus tempos idos Na juventude que vai tão distante Onde desafiava todos perigos Caminhando pela vida sempre confiante
Quanta verdade no meu olhar tão triste Antevendo um futuro sem esperança Onde o respeito pela vida já não existe Nem mesmo quando se trata de criança
Quanto é pesado o fardo que carrego Por ter confiado em quem não merecia Aqueles que roubam até esmola de cego Enriquecendo as custas da fome e agonia
Quanto me dói todo desapontamento Na humanidade na semana da Paixão Quando esquecem de Jesus o sofrimento Pensando apenas em festejarem um feriadão
Quanta revolta contra a falsidade De quem pratica nas sombras a covardia Maledicência que fomenta a inimizade Inimigos traiçoeiros da paz e harmonia
Quanto abomino a total insanidade De quem investe bilhões em armamentos Sem terem um mínimo de piedade Dos que vivem na miséria e sofrimentos
Quanto lamento minha estupidez Ao acreditar em quem não possuía Um pouco de dignidade e honradez Graves defeitos que tolo não os via
Quanta hipocrisia me aguarda o momento Do ultimo adeus quando chegar Flores regadas de falso lamento Que me negaram até minha vida terminar.
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