Na verdade do que sou

Data 24/04/2011 04:20:24 | Tópico: Poemas

Vi-te calada,
lá estavas a dançar,
não eras mais nada,
tão simples de apreciar.

Tudo tão fácil,
ver-te ali a ser,
algo que parece frágil,
o meu peito que sem ti não quer viver.

Tens a força de algo,
que ainda hoje não conheço,
mexeste aqui dentro, agora tudo é vago,
é tudo, é nada, nunca te esqueço.

Não te vais embora,
és um muito de mim,
do pouco que sou, agora,
em nada me vejo sem ti.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=184084