Teço gerberas no teu corpo nú em rotas bravas de sol e maresia decanto o sabor selvagem da tua boca em lábios de cristal embriago-me no canto da cama por fazer
É o sol que penetra em carícia na pele lavra a terra infecunda, carente… ameiga as tempestades silenciosas inunda os peitos de açucenas mil
E num voo precipitado, amamo-nos no silêncio do mundo, falamo-nos assim…. em sussurros espasmódicos nos murmúrios imperceptíveis das bocas
Delineamos os contornos dos corpos em mapas celestiais, sucumbimos mortais em grades momentâneas, aprisionamo-nos neste amor falcão…..liberto no rio da vida.
Gosto-te, sinto-te, liberto-te na eternidade da alma Voa para alem do limbo, meu amor tempestade.