Oliveiras a perder de vista, hortas amanhadas aqui e ali, não há quem bem resista, de visitar minha Terra assim.
Cerejeiras cor de carmesim, pessegueiros a todo o redor, com tudo isto visto daqui, sabe dos cuidados e do amor.
Na madeira que faz a ponte brotam as silvas bem pretas subindo para lá do velho monte onde o silvedo abre gretas.
Altas nogueiras para lá do céu, colmam o chão de nozes, quem as come chama-lhes pitéu, dizem-no as várias as vozes.
Nascem pereiras e macieiras, da boa terra, que aqui abunda, nascem os frutos de mil maneiras, neste chão de terra fecunda.
Aqui temos frutos todo o ano, morangos crescem na areia, e é assim que vamos levando o nosso canto de sereia.
Quem aqui vier que venha por bem, delicie-se com a fruta, tenha cuidados com a penha, e não se perca na santa gruta.
Depois convide os seus amigos, a visitarem-nos cordialmente, amigos vossos são nossos amigos que isto é Terra de boa gente.
Jorge Humberto 29/04/11
|