Entre as linhas…entre os acordes... Foram ainda os olhos teus que saudaram o triste dia Os meus ficaram por lá, no sonho, na nostalgia O dia sem graça estava em sintonia O meu corpo inerte em recusa não fugissem dos olhos meus os teus A seu tempo o inadiável se remediou O torpor quebrantou Mas foi com o cheiro do cabelo teu Que o corpo fez o que quis, aquiesceu
Chove
Passeiam os pensamentos por entre a vidraça... Vêem a varanda alagada de lágrimas das flores solidárias O mar, a cinza da minha alma agarrou nela se embrulhou e com o céu a partilhou
Tem dias assim em que a noite bate no dia e o dia bate em mim. Mergulho em saudade doída Desejo o profano. Viesses salvar-me Para junto de ti levar-me…
Como escusa chegas de mansinho Aqui bem pertinho, sim como te adivinho e solfejas tua eterna alegria nos olhos da tristeza minha.
É-o… Só mesmo o teu amor não falharia.
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