Mãe, como a minha, não há nenhuma! Hoje é dia de festejar esse ser perfeito. Engrandecê-la aqui como sendo só uma de entre tantas, o amor levado ao peito.
Foi ela quem cuidou de nós em meninos, muito atenta, cuidadosa e perspicaz, nunca deixando para trás os pequeninos, trabalhava, cuidava, de tudo ela era capaz.
Tirava de sua boca para dar aos seus filhos, nada lhes faltava, nem os imensos carinhos, e o beijo tão esperado sem quais espartilhos, enchia-nos o dia todinho de muitos mimos.
Na doença que atormenta ficava à cabeceira, preocupada com o nosso estado de saúde. E assim ficava connosco dia e a noite inteira, saindo para buscar as comezinhas a amiúde.
E só quando a criança estava bem e forte, a mãe descansava e fazia muitos bolinhos. Não esquecia de agradecer a sua eleita sorte, e lá vinha mais e mais dos seus beijinhos.
Tenho tudo a agradecer à minha simples mãe, simples porque natural e sem arrogância. Quem tem uma mãe pois tudo mas tudo tem, quem não tem vive nessa triste ignorância.
Mãe não é só dar à luz, é cuidar, é mimar, e é estar presente em todos os instantes. Sempre que possível ela tende a elogiar, mesmo no acto primeiro de lactante.
Às mães, de todo o mundo ergo o pendão, que as proteja sempre o imenso Universo. Digo isto lá bem do fundo de meu coração, que não lhes toque da vida o seu reverso.
Jorge Humberto 01/05/11
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