A.m.o.R.o.m.e.u

Data 01/05/2011 21:27:23 | Tópico: Poemas -> Amor



Vem, vem me descobrir
Aventuras sem fim quero repartir
Deixar o silêncio dos cúmplices fruir
enrolado de nós, histórias sem fim construir

Vem, vem me encontrar
Em mar de carícias quero me afogar
Comungar a alma par a par
doces anelos emanar… respirar

Vem, vem me ver
Despojar a solidão deste viver
Travar idílios da imaginação de não te ter
roubar meiguices que tenho a te oferecer

Vem, vem meu amor
Perder-te em minha paixão com ardor
consumir com sofreguidão e calor
este fado que me corrói, sem ti de dor

Vem, só vem
Vem de mansinho
Apraz meu carinho
de ter-te em meu ninho
Trapaceia a íris do destino
rasga-lhe o leito em desalinho
com atino, … num suave murmurinho

Porque não me encontras
se me quero rebelar?

Adivinho o teu olhar
Doçura que anseio beijar
De meiguice te devorar
E para sempre me perder
Em teus braços eternos,
beber o amor, desfalecer
em feliz adormecer

Vem, vem sem medo
que o mundo é pequeno
ínfimo para abranger
outro amor de tamanho igual
Embevecido o meu pode morrer
prezando o teu a sobreviver
em sonho de amor imortal!




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=184890