Vem, vem me descobrir Aventuras sem fim quero repartir Deixar o silêncio dos cúmplices fruir enrolado de nós, histórias sem fim construir
Vem, vem me encontrar Em mar de carícias quero me afogar Comungar a alma par a par doces anelos emanar… respirar
Vem, vem me ver Despojar a solidão deste viver Travar idílios da imaginação de não te ter roubar meiguices que tenho a te oferecer
Vem, vem meu amor Perder-te em minha paixão com ardor consumir com sofreguidão e calor este fado que me corrói, sem ti de dor
Vem, só vem Vem de mansinho Apraz meu carinho de ter-te em meu ninho Trapaceia a íris do destino rasga-lhe o leito em desalinho com atino, … num suave murmurinho
Porque não me encontras se me quero rebelar?
Adivinho o teu olhar Doçura que anseio beijar De meiguice te devorar E para sempre me perder Em teus braços eternos, beber o amor, desfalecer em feliz adormecer
Vem, vem sem medo que o mundo é pequeno ínfimo para abranger outro amor de tamanho igual Embevecido o meu pode morrer prezando o teu a sobreviver em sonho de amor imortal!
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