Quando brotam gritos assim… da palma das mãos dos dedos que cantam em olhos que se declinam no tremular das pálpebras das lágrimas pousadas no corpo nú
Quando as horas se alongam nas demoras bravias das noites adormecidas no recanto da estrada ….fria
E quando o sol espreitar preguiçoso na linha do horizonte
Tu apareces na fragilidade de mortal imergir-me no calor dos teus silêncios assim …. inebriantemente e no calar das horas, amas-me…
Depois… sem pudor vais-te nos silêncios aguçados de fera amansada cativo do orvalhar da noite
E as gotas deslizam nas palmas das mãos brotando vagidos, em dedos que cantam a eterna canção