As margens abraçam as vestes lavradas a terra grita silêncios escondidos num rio de serenatas orquestradas pelas batutas de um impulso genuíno das correntes serenas águas repousadas em leitos calmos na candura das manhãs e da ternura as pontes erguidas caminhos de sonhos ousadia dos poetas equilíbrio fugaz barcos a deriva Em águas agitadas O pensamento e no fim da utopia a realidade sonhada é o concretizar de verdades com a mão de um sentido a procura do descanso em abraços análogos pleno companheirismo… Impulsiona ao novo sonho num acordar de auroras a paz desejada em esplendor descansando das lutas serenas levadas o espírito descansado com o âmago em louvor… das aguas de um rio cantando a paz no nascer em novas alvoradas.
Ana Coelho \ São Gonçalves
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