Novas Alvoradas

Data 06/05/2011 06:26:12 | Tópico: Duetos

As margens abraçam as vestes lavradas
a terra grita silêncios
escondidos
num rio de serenatas orquestradas
pelas batutas de um impulso genuíno
das correntes serenas
águas repousadas
em leitos calmos
na candura das manhãs
e da ternura
as pontes erguidas
caminhos de sonhos
ousadia dos poetas
equilíbrio fugaz
barcos a deriva
Em águas agitadas
O pensamento
e no fim da utopia
a realidade sonhada
é o concretizar de verdades
com a mão de um sentido
a procura do descanso
em abraços análogos
pleno companheirismo…
Impulsiona ao novo sonho
num acordar de auroras
a paz desejada
em esplendor
descansando das lutas
serenas levadas
o espírito descansado
com o âmago em louvor…
das aguas de um rio
cantando a paz
no nascer
em novas alvoradas.


Ana Coelho \ São Gonçalves


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