Um sensível até já, um adeus...

Data 11/05/2011 22:41:03 | Tópico: Poemas

Como a chuva, como o vento
Como quem abraça o tempo
Em um sensível até já, um adeus
Sopro divino, quiçá mágico
Nesse teu pacto com Deus.
Tal qual silêncio que emudece
Substâncias amargas de teus recantos
Meu coração tem ouvidos
Escuto teus risos, teus prantos
Dor que fere e que revolta
Por quem parte mas não volta
Pra terra encantada, em outro além submerso
Teu mundo próprio, teu universo
No qual me quero perder…
Tornas-te pergunta sem resposta
De quem ama mas desgosta
Aromas que envenenam a alma
Que procuras? O todo. Que desejas? O nada.
Não, não ando perdida mas sim desencontrada
Desse segundo que é o mundo
Que nos separa do fim…

Carla Costa (24/06/2010)


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