Vejo nas minhas mãos as tuas! Da minha pele solta-se a doce lembrança, Como se as tuas camadas as preenchessem, De uma história, de uma infância… De uma esperança! Que ainda há! Guardada numa Pandora, como se a perfizessem… E a mim, te trouxessem…
Vejo nas minhas mãos as tuas! Outrora carregadas com as minhas chuvas, Também viram o sol, quando partilhámos confidências, Abraçaste-me, consolaste-me com as tuas luvas, Consegui sempre tê-las comigo nas tuas ausências… E nelas cessavas as várias essências… Inocências!
Vejo nas minhas mãos as tuas! Como se em vários Sois se vissem várias Luas! Como se o próprio sangue fosse semelhante, Num Além as almas seriam idênticas, quando nuas, Por isso e para isso, és me importante, Mesmo quando estás distante…
Vejo nas minhas mãos as tuas! E nelas consigo enxergar-te presente, mesmo no Passado, Por isso vais estar sempre comigo, em MIM! Não ao meu Lado! Marlene ( Ghost)
Read more: http://ghostofpoetry@blogspot.com
|