Data 19/05/2011 11:37:33 | Tópico: Poemas -> Dedicatória
Poesia, fascínio e magia!
Como te adoro e serás eterna, no meu escrever e no meu viver!
Poemas que afastaram os meus dilemas, renovaram a minha alma, confirmaram o meu amor e já não passo sem ti: Poesia!
Neste amor pelo mundo da Poesia, sinto e dizem-me, és um homem feito poema!
José Manuel Brazão
Dedicado aos Poetas e em especial a Maria Valadas Que me chamou “És um homem feito poema”.
Para ti querida Maria pela nossa linda e forte Amizade
Cartas de amor
Quis escrever uma carta de amor Antecipado o acto com tremor Inerente a esta vontade oprimente, Tremi qual adolescente! Não foi apenas uma…! Redigir uma dezena de cartas de amor Foi uma certeza atitude inconsciente. Mas, eu escrevi as desditosas cartas! Ai, que bem quisera não as ter enviado. Aos seres, por mim respeitados Certamente que teria evitado: Mágoa, dor, mácula e maldizer Não tenho absolvição na minha execução. Mas, em contestação com o meu coração Quisera ocultar aos sóis esta sensação Que não conseguira camuflar em mim. Desde os tempos da minha virgindade Amei- o com genuína sinceridade. Agora, somente resta aquela saudade Do nosso palpitar de verdade Do que foi meu e… seu.
Ergo os olhar para o céu Peço perdão a quem sofreu Com estas malditas cartas de amor.
Não me tenham algum rancor, Ainda não as esqueci: As minhas cartas de amor...
Maria Valadas
"..O Problema da Sinceridade do Poeta
O poeta superior diz o que efectivamente sente. O poeta médio diz o que decide sentir. O poeta inferior diz o que julga que deve sentir. Nada disto tem que ver com a sinceridade. Em primeiro lugar, ninguém sabe o que verdadeiramente sente: é possível sentirmos alívio com a morte de alguém querido, e julgar que estamos sentindo pena, porque é isso que se deve sentir nessas ocasiões. A maioria da gente sente convencionalmente, embora com a maior sinceridade humana; o que não sente é com qualquer espécie ou grau de sinceridade intelectual, e essa é que importa no poeta. Tanto assim é que não creio que haja, em toda a já longa história da Poesia, mais que uns quatro ou cinco poetas, que dissessem o que verdadeiramente, e não só efectivamente, sentiam. Há alguns, muito grandes, que nunca o disseram, que foram sempre incapazes de o dizer. Quando muito há, em certos poetas, momentos em que dizem o que sentem. .."