Tantas vitórias, tantas conquistas que em minha vida consegui contra bandidos e despesistas até que a negação compreendi.
Negar o que estava mal e sem Razão contrário à ilusão que se sobrepunha e me fazia cego e sem emoção ao que a vida saudável me propunha.
Um dia acordei com o condão de viver sofri dores atrozes e degenerativas mas mantive a minha luta ante o morrer que se sobrelevava apelativa.
Minha casa foi então meu refúgio diário as roupas da cama trocadas de hora a hora que o suor extravasava meu fadário mas resisti a tudo sem mais demora.
Um dia acordei e não estava mais doente o sol brilhava com todo o seu fulgor e minhas novas mãos emergentes agarraram o ar cheio de um novo amor.
Tinha vencido o vício com a minha força sem ter remédios nem medicina todo aquele que em verdade se esforça verá novas cores entrando na retina.
Comecei a escrever coisas bonitas de se ler não mais ausente de mim doravante e as pessoas ouviam de bom parecer as linhas com que cosi minha agravante.
Até que num dia aprazível sai à rua e todos me sorriram e me aplaudiram pela minha diligência que caminhava nua sem nada a esconder – assim me viram.
Jorge Humberto 23/05/11
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