O que ele vê é a tosca ilusão Do que está distante de sua Mão direita, de sua imediata Visão curta e contramão.
Aquilo é tão pouco, tão pobre E pouco. Mas ele é quase cego, É quase surdo, é quase mudo. Tenho tanta pena dessas cenas Que evaporam e causam curtos Circuitos. Tenho tanta pena dessas coisas Vazias de intuitos.
O que ele vê lhe basta, castra E amaldiçoa quando se percebe Só e ignorado no ato sagrado E obsceno que a emoção fraca Causa nos cantos de seu desejo E carência. Tenho tanta pena dessa experiência Que sem sentido dá sentido à alma Sem flores desse homem pela metade.
O que ele vê é a sua limitada verdade Sem amanhã, é o prazer que derrete Quando o instante vai embora porque Ele nunca realmente esteve ali. Tenho pena desse homem que Quer quase nada para si.