Meu coração depois da felicidade vive com o tormento de não te ter tamanho algoz traz-me infelicidade de te supor estar-te a perder.
Muitos foram os poemas que te escrevi enaltecendo-te e agradando-te mas, ó sina, de ti me perdi no coração eu vou levando-te.
Deixaste-me só com minhas aflições sem nem sequer poder dormir porque todas as minhas ilusões de mim pela lonjura deixaste-as fugir.
Para longe jogaste meu encantamento nem quiseste saber se sofria expuseste-me ao julgamento de não te poder ver dia após dia.
Hoje não sei que outras sombras virão quando de mim afastar quiseste e eu vivo nesta tremenda aflição pois de mim tu nem sequer soubeste.
Meus beijos perdidos no escuro minhas ânsias perfeitamente declaradas vivo a vida neste mundo obscuro onde abundam um sem fim de sem nadas.
Sempre pensei algures que me buscarias para sermos um do outro para sempre mas passaram-se as noites e os dias contigo desaparecida num repente.
Mas tal não aconteceu e eu me vi a sós sem emoção nem qualquer alegria porque o que era para ser chamado de «nós» deixaste-o cair junto com minha serventia.
Jorge Humberto 27/05/11
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