Nosso Mundo

Data 28/05/2011 00:43:33 | Tópico: Sonetos




Sistematicamente luto contra o precipício
que devora minha alma adormecida de mim,
e neste mar revolto que sou, todo vício,
encontra paz no meu corpo, luz do meu fim

Teu nome fixo na minha boca, é artifício,
doce veneno; faz-me brinquedo, arlequim
jogo de prazer, sem regras nem princípio,
noites mal dormidas, conversa de botequim.

Lua que inebria, és o mal que me faz bem,
delírio de loucura que não cessa, prende!
cortina do meu dia, verão insano, obscuro

Mesmo sendo dor, não há nesta vida ninguém,
sendo culpado, possa amar-me tão inocente...
e é neste pecado que me lavo e faço puro!








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