
AMIGOS INSEPARÁVEIS II
Data 29/05/2011 16:17:16 | Tópico: Poemas -> Amizade
| Dos meus amigos tenho a sua candura, o carinho e a atenção, por tanta e tamanha formosura, que me reconforta o coração.
São eles que me livram das tristezas, quando triste a mim se rendem. E as velhíssimas incertezas, aqui não mais, de ficar tendem.
São eles o motivo do meu sorriso, de minha brandura. E, o mais que for preciso, lhes darei em forma de alvura.
A alvura da manhã adormecida, por detrás do horizonte, em que vê espargida, a chuva no cume de um monte.
Chuva que molha a terra e nossos corpos, sedentos de uma nova frescura. Meus amigos, mesmos os mortos, têm toda a minha ternura.
E, nos invernos mais rigorosos, são eles que me confortam. Que nos meus versos frondosos, a eles se transportam.
Amigo está sempre presente, mesmo quando menos esperamos. Nunca é um ser ausente, por ele a esperança alcançamos.
E traz-nos em mãos uma flor, colhida num jardim qualquer, para nos oferecer, prenhe de amor, a quem por ela tanto quer.
Jardins de amigos preocupados com o nosso bem-estar. Que, quando nos vêem coligados, mais e mais nos ficam a amar.
Jorge Humberto 29/05/11
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