VOO DE COLIBRI

Data 29/05/2011 22:15:24 | Tópico: Sonetos

Meu corpo, colibri em fina revoada
Pouco a pouco sentindo a ternura
Da flor cheirosa à beira da estrada
À alma pura em constante candura!

E voo além dos alpes dos sentidos
Como a música habitual da poesia
Quimera santa, purificada ao ouvido
Misto de flor suave da colina!

Eu voo firme por entre o frio concreto
Pra povoar meu espírito já marcado
E faço chover da alma o afeto!

Como o orvalho caindo do meu peito
Busco o inspirador e fiel abraço
Da solidão, da vida, do tempo!


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